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Mostrando postagens de julho, 2011

gratidão.

Sou grata, meu Deus, por cada ponto de luz que o Senhor tem colocado em minha vida.  O Senhor conhece meu coração e sabe o quanto eu agradeço por tudo. =)

amor.

Amor. Confesso estar me sentindo meio audaciosa por pretender escrever algo sobre ele, mas tentarei. A sensação que tenho, na verdade, é a de um paradoxo: algo muito simples e bastante complexo, que te leva ao céu e te deixa em um inferno, mas que te conforta e te angustia. Ou não. Será mesmo que o amor angustia e/ou leva ao inferno? Ou seria isso uma versão patológica do amor ideal? Será que amamos errado?  Não sei, mas acho que é provável. Nem sei se já amei. Sei que disse eu-te-amo algumas vezes, mas não se realmente amei.  Temo que ter a certeza de que se amou alguma vez seja algo retrospectivo, algo como  pensar em todos os eu-te-amos já ditos na vida e colocá-los em uma escala de intensidade. Talvez daqui a um tempo, em meu leito de morte, eu possa dizer: "é, amei alguém", mas sem ter tido a oportunidade de viver com esse alguém esse amor que senti. Será? Será que é algo tão injusto assim? Não pode ser... No fundo, ainda acredito em poder um dia ter a certeza de estar

partos.

Não é de hoje que tenho meus encantos por partos, e também nem lembro exatamente quando foi que isso começou. Parir e, consequentemente, tornar-se mãe é, na minha opinião, poder atingir o máximo da feminilidade, e sinto-me orgulhosa por ser mulher e um dia, quem sabe, poder viver esse momento.  Infelizmente, há muita coisa errada na forma como se tem encarado o parto, seja o vaginal, seja o cesariano.  Desde o século passado, uma série de conceitos e valores distorcidos acerca desse assunto foram estraçalhando tudo o que a natureza sabiamente construiu para que mulher e filho tivessem a garantia de um parto seguro.  A medicina, minha doce medicina, foi a maior culpada por isso.  Os médicos têm esse defeito (ou qualidade, dependendo da forma como se vê) de querer garantir que nada saia do controle. E o parto, é bom esclarecer, não pode se encaixar em uma linha que jamais sai do controle. Cada mulher desenha sua linha de parto. Cada mulher tem seu tempo, sua dor, seu jeito de parir.