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amor.

Amor. Confesso estar me sentindo meio audaciosa por pretender escrever algo sobre ele, mas tentarei. A sensação que tenho, na verdade, é a de um paradoxo: algo muito simples e bastante complexo, que te leva ao céu e te deixa em um inferno, mas que te conforta e te angustia. Ou não. Será mesmo que o amor angustia e/ou leva ao inferno? Ou seria isso uma versão patológica do amor ideal? Será que amamos errado? Não sei, mas acho que é provável. Nem sei se já amei. Sei que disse eu-te-amo algumas vezes, mas não se realmente amei. 
Temo que ter a certeza de que se amou alguma vez seja algo retrospectivo, algo como pensar em todos os eu-te-amos já ditos na vida e colocá-los em uma escala de intensidade.Talvez daqui a um tempo, em meu leito de morte, eu possa dizer: "é, amei alguém", mas sem ter tido a oportunidade de viver com esse alguém esse amor que senti.
Será? Será que é algo tão injusto assim? Não pode ser... No fundo, ainda acredito em poder um dia ter a certeza de estar amando simplesmente por ter a certeza de estar amando; sem motivos, sem explicações, sem angústias, sem infernos, sem ciúmes. Porque, para mim, um sentimento assim, tão simples e tão complexo, tem que ser maior que qualquer obstáculo! 

Comentários

Juliana Holanda disse…
Como pode esta publicação não ter sido comentada?
Me sinto exatamente assim às vezes, meio perdida no que sinto, se há algo maior do que já senti, se o amor é este limite humano de ter alguém. Talvez a gente tenha o costume de por o amor como um sentimento maior do que realmente ele seja, talvez a gente sinta muito mais amor que imagina, e o que a gente busque, que a gente quer sentir seja outra coisa, paixão, quem sabe... Bem, não sou a melhor pessoa para falar desse assunto, não meeesmo, de qualquer forma gostei do que li, é bom saber que alguém pensa como a gente. bJU grande e saudades da minha amiga!

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